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Descrito-figurado por 5  estudantes - ou futuras arquitetas -,

desenvolvido e administrado por cfernandes.ba,

este é o domínio da Rua 25 de Março.

Bem vindx ao Arquivo de Perambulações

"(...) as diversas operações de coleta de informações, de seleção, de esquematização, de síntese, mas também de transcrição dessas informações, e, finalmente de desenho, que definem intelectual e praticamente a atividade cartogr​áfica, já fazem do mapa algo como "um operador de construção da paisagem"

Jean-Marc Besse  - O Gosto do Mundo

"(...) Mas não teríamos vito essa realidade se não tivesse sido desenhada e pensada. Como se a inteligência humana viesse inserir-se no movimento do mundo para destacar nele certos elementos e reatar as ligações entre esses elementos (...) Porque se a invenção é descritiva, simetricamente a descrição é inventiva. A descrição é a atenção escrupulosa nos sinais daquilo que está na nossa frente e, mais ainda, ela se esforça em tecer ligações entre esses sinais e a captar neles como que uma forma, ou pelo menos o esboço de uma espécie de acabamento das coisas.

Jean-Marc Besse  - O Gosto do Mundo  - p62

"Essa história começa ao rés do chão, com passos(...) Os jogos dos passos moldam espaços. Tecem os lugares. Sob esse ponto de vista, as motricidades dos pedestres formam um desses 'sistemas reais cuja existência faz efetivamente a cidade'. Elas não se localizam, mas são elas que espacializam."

Michel de Certeau - A Invenção do Cotidiano

Dentro da estrutura do Estúdio Vertical, matéria parte da grade curricular na Escola da Cidade, cinco moças se encontraram, cada uma em momentos particulares de suas histórias, percorreram juntas ruas do centro de São Paulo de 2016.

Inicialmente observavam as perambulâncias sobre a superfície da cidade, das massas humanas que desgastam o chão, modelam e o reinventam com o passar das horas, dias, anos. Lhes parecia que tais movimentos eram algo além de simples deslocamentos, representavam uma transformação no espaço.     

Até que um dia saíram da estação São Bento, pela Ladeira Porto Geral e se depararam com a aquela profusão de coisas, onde o chão se estende, vai para as paredes, escada, corrimão, brota em janela, flyer, miçanga, de mão e mão. A rua 25 de março transbordando de pessoas, de trocas, esquivas e gritos.

Pararam por lá, "Eu vejo brazilian bazaar". 

Cenas da 25 - Fotografia de Isadora de Barros

Região da Rua 25 de Março entre 1860 - 1890

(não foram encontrados registros sobre o autor ou data precisa da fotografia acima, caso tiver mais informações sobre favor entrar em contato )

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