ECONÔMICAS
O uso da rua é o que ativa a região. A 25 de março como espaço[1] inexiste depois das 19h da noite, estando presente somente no horário comercial, ou ora ou outra no imaginário das pessoas e em “pins “ posteriores via internet.
O fato é que mesmo nesta inconstante existência, ocorrendo como um evento na cidade, a 25 de março é um dos polos econômicos mais potentes de São Paulo, com o valor do metro quadrado igualmente elevado, estando na frente de, por exemplo, a Rua Oscar Freire. Diferentemente desta última, a 25 de março é comumente reconhecida como o lugar do comércio "popular", se sustentando principalmente no produto- e porque não trabalho - “made in china” e na informalidade dos vendedores ambulantes.
[1] Espaço é o efeito produzido pelas operações que o orientam, o circunstanciam, o temporalizam e o levam a funcionar em unidade polivalente de programas conflituais ou de proximidades contratuais. O espaço estaria para o lugar como a palavra falada, isto é, quando é percebida na ambiguidade de uma efetuação, mudada em um termo que depende de múltiplas convenções, colocada como o ato de um presente (ou de um tempo), e modificado pelas transformações devidas a proximidades sucessivas.